Eu sei, antes de entrar nesse universo que você está hoje, você olhava e pensava: é só uma farinha!
Agora você olha e diz: Mas bá, que farinha complicada é essa? Por trás desse pozinho está uma incrível jornada de reações químicas que influenciam diretamente o resultado de suas aplicações! Hoje, vamos Trigotar no assunto que eu mais gosto, a fascinante química do trigo e desvendar os mistérios por trás das diferentes farinhas que utilizamos no nosso dia a dia.
Quando olhamos para um grão de trigo, ele pode parecer simples, mas sua composição química é bastante complexa. A água, as proteínas, os carboidratos, os lipídios e até mesmo as enzimas trabalham em conjunto para criar as propriedades únicas das farinhas. Por exemplo, as proteínas, especialmente as proteínas formadoras do glúten, são fundamentais para a estrutura, a elasticidade e extensibilidade da massa.
O glúten, na verdade, é uma verdadeira estrela da química do trigo. Ele é formado quando as proteínas gliadina e a glutenina, se combinam em presença de água e com esforço mecânico. Essa combinação cria uma rede viscoelástica que dá a elasticidade à massa e permite que o pão cresça e fique macio.
Outro componente importante é o amido, um carboidrato complexo presente no trigo. O amido é responsável por dar estrutura e textura às massas cozidas e aos produtos com fermentações químicas como o bolo e o biscoito. Suas propriedades influenciam diretamente o shelf life de produtos acabados que por sua vez podem ser influenciadas por fatores como temperatura, umidade e tempo de cozimento.